Luiz Carlos Bresser-Pereira
Entrevista publicada em 24.8.2007 no site do Instituto Teotônio Vilela (http://www.itv.org.br).
A adoção de uma política econômica baseada no tripé composto por juros altos, câmbio apreciado e ajuste fiscal "frouxo", associada à perda da idéia de nação, explica, em grande medida, o baixo crescimento da economia brasileira nos últimos anos. A tese é a idéia central do livro "Macroeconomia da Estagnação", obra mais recente do economista e fundador do PSDB Luiz Carlos Bresser-Pereira.No livro, o professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) critica o que chama de "ortodoxia convencional", pensamento, segundo ele, hegemônico na economia em escala global. Para desatar o que considera "um nó", o tucano propõe a adoção do chamando "novo desenvolvimentismo". "Só assim países como o Brasil podem competir com os países ricos para alcançá-los", destaca.
Ex-secretário de governo de Franco Montoro em São Paulo e ex-ministro da Fazenda de José Sarney, Bresser-Pereira foi tesoureiro da campanha da eleição de Fernando Henrique Cardoso em 1994. No ano seguinte, assumiu o Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado, no qual comandou a Reforma da Gestão. No segundo mandato, foi, durante os primeiros seis meses, Ministro da Ciência e Tecnologia. Desde julho de 1999, dedica-se exclusivamente à vida acadêmica. Leia abaixo a entrevista exclusiva à Agência Tucana para o site do Instituto Teotônio. "http://www.itv.org.br