OTHER TYPES OF WORKS

  • 09-1993-capa-economic-reforms-in-new-democracies
  • 13-1988-capa-lucro-acumulacao-e-crise-2a-edicao
  • 2014-capa-developmental-macroeconomics-new-developmentalism
  • 05-2009-capa-globalizacao-e-competicao
  • 12-1982-capa-a-sociedade-estatal-e-a-tecnoburocracia
  • 10-1999-capa-reforma-del-estado-para-la-ciudadania
  • 2006-capa-as-revolucoes-utopicas-dos-anos-60
  • 15-1968-capa-desenvolvimento-e-crise-no-brasil-1930-1967
  • 05-2010-capa-globalization-and-competition
  • 10-1998-capa-reforma-do-estado-para-a-cidadania
  • capa-novo-desenvolvimentismo-duplicada-e-sombreada
  • 03-2018-capa-em-busca-de-desenvolvimento-perdido
  • 16-2015-capa-a-teoria-economica-na-obra-de-bresser-pereira-3
  • 02-2021-capa-a-construcao-politica-e-economica-do-brasil
  • 11-1992-capa-a-crise-do-estado
  • 09-1993-capa-reformas-economicas-em-democracias-novas
  • 04-2016-capa-macroeconomia-desenvolvimentista
  • 01-2021
  • 06-2009-capa-construindo-o-estado-republicano
  • 05-2010-capa-globalixacion-y-competencia
  • 05-2009-capa-mondialisation-et-competition
  • 01-2021-capa-new-developmentalism
  • 17-2004-capa-em-busca-do-novo
  • 07-2004-capa-democracy-and-public-management-reform
  • 08-1984-capa-desenvolvimento-e-crise-no-brasil-1930-1983

220 mil pessoas já morreram na Síria

Luiz Carlos Bresser-Pereira

Página do Facebook, 17.5.2015

.


A ONU informa que já morreram 220 mil pessoas na Síria. Quem é o principal culpado por essa violência sem nome? Não é o governo do presidente Bashar al-Assad. Ele e antes seu pai, ambos do partido secular Baath, fazem parte da minoria alauíta (seita xiita); há 45 anos dirigem a Síria de forma autoritária (na verdade, não há condições para democracia nesse país), mas em paz, respeitando a maioria sunitas e as diversas minorias, inclusive a cristã.



Em 2011, tribos sunitas aproveitaram a Primavera Árabe (que foi um movimento popular apenas no Egito e na Tunísia) para tentar derrubar Assad. Como o governo Assad foi sempre nacionalista, rejeitando a dominação do Ocidente, as três potências imperialistas que estão em seu centro - os EUA, Reino Unido e França - apoiaram os golpistas.



Em consequência o conflito se transformou em guerra civil, abriu-se espaço para o Estado Islâmico (caracterizado pelo terrorismo mais violento), e já morreram as 220 mil pessoas.

Os defensores do Império do Ocidente dirão que a guerra civil e o Estado Islâmico foram consequências não previstas. É verdade, mas isto não retira a responsabilidade dos governos dos Estados Unidos, da França e do Reino Unido pela barbaridade que está acontecendo em um país que vivia em paz.