Antonio Luiz M. C. Costa
Carta Capital, 7.02.2018
Maduro não tem hoje a maioria, mas o chavismo ainda é mais popular que qualquer das forças de oposição. Conta com boicotes e desentendimentos entre elas para vencer. Sem aviso prévio, começa uma campanha para uma eleição presidencial cuja data ainda não foi marcada, mas deve acontecer em três meses, no máximo. Esse cenário de realismo fantástico acontece de fato na Venezuela e pode ser a última cartada do chavismo para permanecer no poder sem perder o que lhe resta de legitimidade democrática.